1 de set. de 2014

O fim dos Partidos.

O fim dos partidos.


Os partidos políticos já não são – se fizermos caso da última tendência – os instrumentos para fazer política. Os movimentos de protestos de 2013, não resultaram em nenhum novo partido, como foi o caso da Itália em 2009 com o 5 Stelle e na Espanha mais recentemente como o Podem, que no momento presente já são partidos, o 5 Stelle (M5S)elegeu como partido isolado a maior bancada de deputados e outro tanto de senadores nas últimas eleições italianas.
 Por aqui vamos fazendo de conta que não há desnutrição infantil, que Santas Casas e Maternidades não fecham, que leitos hospitalares não desaparecem, que na educação fundamental as escolas não são um depósito de crianças esperando pela maioridade, que os impostos não sobem. A oposição não existe, no aspecto social, está preocupada com as ganâncias da Petrobras, com a subida e baixada da Bovespa, com os juros dos rentistas, e por agora no período eleitoral em descobrir algum podre do adversário.

Os partidos até tentam, querem recuperar a dianteira, a centralidade política, mas já não o são.
 Os coletivos sociais, organizados com argumentos diversos, se deram conta que os partidos não têm respostas nem os governos instalados,  entretanto não me parece que tenham tomado consciência da capacidade de mobilização e da influência na esfera do poder. As mobilizações, uma vez conscientes, deveriam ter como objetivo o de condicionar as políticas de quem governa, ou o objetivo de neutralizar aqueles que pretendem protagonismo na oposição. É certo que processo ainda não terminou. E aparentemente, os coletivos organizados das manifestações de julho de 2013, se aninham com a candidata sem partido.   

Nenhum comentário: