O restaurante estava
cheio, e a hora pouco dada a intimidades que surgem como o vento breve e a meia luz,, mas tivemos sorte e nos puseram num cantinho intimo, onde
pusemos em dia as nossas vidas, circunstâncias, projetos, ideias,
sonhos...
Sonhos. Hoje me
procurou num, uma muito linda. Me disse que me acompanhará na
próxima. E ficamos a imaginar uma escapada breve, uma cidade
praieira, e nos vimos rindo muito, sendo felizes naquele parêntesis
de vidas de toupeiras.
É genial sentar
diante dela, beber vinho como se fosse um delito e com deleite, poder
falar de tudo que vem a cabeça. Sem preconceitos. Sem manias. Sem
não gosto. Até cebola ela come. Se nunca disse, digo agora, já
estamos acima do bem e do mal. Já assumimos nossas imperfeições
morais e nos divertimos a custa delas.
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