(De Th. Cathcart y D. Klein, Platón y un ornitorrinco entran en un bar…
Um homem provava seu
terno, sob medida, e dizia ao alfaiate:
- Essa manga está sobrando! Tem uns cinco centímetros, pelo menos, a mais.
- Espere, não, olhe, se Você dobrar o cotovelo... viu?! Perfeita, não é! Disse o alfaiate.
- Tá bem – continua o fregues – Mas, olha só o colarinho! Quando dobro o cotovelo, o colarinho vai lá pra trás!
- E daí? - insiste o alfaiate – Levante a cabeça e o queijo... viu? Perfeito, não é?
- Ah! não! Mas agora é o ombro esquerdo que está mais baixo que o direito!?
- Nenhum problema. Jogue o corpo para a esquerda e o quadril para a direita e pronto, viu... recomposto, não é? O homem saiu da alfaiataria vestido com o terno, o cotovelo dobrado, a cabeça empinada, o queixo alto, inclinado para a esquerda. Parecia que havia parado num movimento de bambolê. Quando chegou a um cruzamento, se encontrou com dois transeuntes.
- Olha só como caminha esse pobre homem, que pena! Disse um deles.
- Já tinha reparado, mas você viu seu terno, seu alfaiate deve ser um gênio, um cara todo torto e o terno cai perfeitamente.