Hematoma!
Ele disse ele ao médico, tudo começou no campinho, 'na pelada' da semana passada, numa bola alçada pelo goleiro deles, que vinha na minha direção, descreveu a parábola costumeira, e antes de seu ponto de inflexão, fui tomado de antiga fantasia, não outra que a de dar uma matada à Ademir da Guia... o corpo todo inclinado para frente, o pé de apoio na vertical o outro recebe a bola, ela primeiro tangencia meu peito e assim segue até o pé que se afasta, alinhado com o corpo, afastado, o pé recebe a bola como se fosse uma colher e com ela ali presa e assossegada se desloca para trás para não haver rebote. Enquanto sonhava, o brutamontes do Dudu pisou no dedo mindinho. A unha não caiu, mas ficou negra na hora, ou preta se preferir. Segui as instruções do arrependido Dudu: água quente, gelo, beladona e enfaixe.
No dia seguinte, quando tirei a faixa, todo o pé estava preto, ou negro se preferir. Continuei com as compressas, que o Pedrão da farmácia, um farmacêutico prático recomendou. Trabalhei todo o dia e ao voltar para casa e ir à ducha, estava negro, preto até o umbigo. Não tinha coragem de me olhar. Não sentia dores, mas tomei diclofenaco, 'na dúvida' como disse Júlia e carinhosamente me recomendava repouso, enquanto me acariciava para me acalmar. Havia algo diferente em Júlia, um ligeiro contentamento mal disfarçado. Aqueles cuidados, aquela atenção de quem tinha mais a dar que sugar, fizemos amor, algo diferente acontecia. Dormimos. E voltamos ao sexo na madrugada, ela irradiava prazer. Ao despertar outra vez nos amamos, e foi quando vi que estava, assim! Como vê, totalmente negro. Mas, e ela? Perguntou o doutor. Ela! Repeti. Sim ela. Bem! Ela disse: 'Mor! Vai ao médico, peça uma semana de atestado! Vai!
No dia seguinte, quando tirei a faixa, todo o pé estava preto, ou negro se preferir. Continuei com as compressas, que o Pedrão da farmácia, um farmacêutico prático recomendou. Trabalhei todo o dia e ao voltar para casa e ir à ducha, estava negro, preto até o umbigo. Não tinha coragem de me olhar. Não sentia dores, mas tomei diclofenaco, 'na dúvida' como disse Júlia e carinhosamente me recomendava repouso, enquanto me acariciava para me acalmar. Havia algo diferente em Júlia, um ligeiro contentamento mal disfarçado. Aqueles cuidados, aquela atenção de quem tinha mais a dar que sugar, fizemos amor, algo diferente acontecia. Dormimos. E voltamos ao sexo na madrugada, ela irradiava prazer. Ao despertar outra vez nos amamos, e foi quando vi que estava, assim! Como vê, totalmente negro. Mas, e ela? Perguntou o doutor. Ela! Repeti. Sim ela. Bem! Ela disse: 'Mor! Vai ao médico, peça uma semana de atestado! Vai!