Na décima quinta
página de um livro incerto, poderás ler, esta singular
aventura ocorrida na Índia, com um domador de elefantes.
Traduzo como toda
fidelidade necessária, incumbido de um budismo novo e ainda reticente, mas não tratarei de falsear as linhas do velho budista que a escreveu. 
        No antigo sítio
de Carvásti, para além do Ganges, o Rá Lauit
mandou anunciar que precisava de um treinador de elefantes. Pois
tinha um elefante bravio, que era seu predileto, mas queria que esse
elefante estivesse mais próximo de seu palácio, e
andasse pelos seus jardins e pátios. 
        No dia seguinte
apareceu, Sougraha, que se anunciou um perito nesse perigoso ofício.
Claro que sei, ó Rá! Há três maneiras
seguras de se domesticar um elefante bravio. A primeira é 
pelas argolas de prata... Está bem, está bem, 
Sougraha, amanhã depois da prece inicia teu trabalho.
        Quando deixava o
palácio, um vaidoso Sougraha,  ouviu um gracejo de um grupo de
servos. O domador não se conteve, e colérico e
impetuoso feriu um deles. Sougraha foi levado à presença
do monarca. 
         - Que foi isso, meu amigo? Depois de um monte de
desculpas esfarrapadas, assumiu que fora uma atitude irrefletida do
impulso.
         - Como pretende, ó
 Sougraha! Domesticar um elefante, se não consegue conter a
 fera que te habita? Retire-se daqui, e quando se educar, quem sabe
 possa educar um outro.