Socialmente e
politicamente, o país parece viver um momento de extraordinária
intensidade. No entanto, a minha sensação é de monotonia, lento
com aceleradas cautelosas, enfim, tédio, o bolero de Ravel levado ao
pé da letra, que só é bom mesmo para o sexo, com a subida de tom
estonteante, longe dai, a prática cultural não apresenta novidades
positivas destacáveis. A política em compasso de espera, para a
última palavra, quando não houver tempo para recuos.

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