11 de set. de 2014

Incidente em Antares.

Democracia é no voto.


Não sei se a vocês, mas a mim dá medo, o caráter belicista de alguns do anti-petismo. Nem por tanto, isso será um pedido de reconciliação, por não estarmos em guerra. No entanto, resultam surrealistas seus gritos de guerra, totalitários, nazis e não sei quantos floretes mais desembainharão, digo tudo isso, partindo do quê e como explicitam seus slogans, que vejo e leio, e nada menos, a pedir o desaparecimento do partido dos trabalhadores. Sim, lhes convém,    se entende os partidários, cada vez menos dissimulados, do submetimento de parcelas da população, que mal botou a cabeça para fora, nestes cinco lustros de democracia parca, e como não nos conseguem assimilar, pedem nossa desaparição.
Têm usado de todos seus equipamentos para além do limite do razoável, e as vezes de forma bizarra como o insepulto defunto, e as eleições ganham contornos do Incidente em Antares.
Gostaria muito de não pensar nisso tudo. Gostaria muito que nas próximas eleições celebrássemos uma democracia menos rarefeita de ideias. Gostaria muito de celebrar uma vitória, não a derrota deles, mas isso tardará outros lustros.
Por agora, pode parecer, que queira justificar os descaminhos defraudadores de alguns, porque não me gosta muito isso tudo, titular a vida política como ''politiqueira'' e ''corrupta''. No entanto, ainda que pareça, não sou contra conhecer as porcarias que estão debaixo do tapete, dentro dos armários. Me debato, sim, pela emancipação cidadã, que por sorte me parece desairada, respira outros ares...

Assim, se quero emancipação, quero também transparência, decência, da mesma forma que quero um país mais justo e limpo. Com vertigem. Com valor, Com vontade e voto. Acima de tudo, Voto.    

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