4 de set. de 2014

Dublim!

Quando comecei a ter aulas de geografia, de repente queria me chamar Berlim. Berlim sonhava encontrar Lisboa e se casar. A primeira filha se chamou Florença. Não há nome mais bonito que Florença. O menino logo gerou grande discussão, propus Ohio, que pelos motivos óbvios, rechaçado, claro a molecada na escola ia ter muito divertimento. México nem pensar, me dizia Lisboa. A barriga de Lisboa crescia. Tóquio disse desde o sofá, nem pensar fingindo braveza, gesticulava Lisboa. As dores do parto se aproximando e não havia acordo. Paris! Disse pensando ter a proposta vencedora. Não, dizia meigamente Lisboa, meu Berlimdo! Se botar o acento vira mito! Dores do parto. Correria. Maternidade. Buá buá! Dublim? Lisboa! Sim, sim, sim Berlim, Dublim!

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