2 de ago. de 2012

Ideologia e Consciênica.


A minha intenção é compreender nos limites das relações da produção humano sensível onde se forja ou nasce a ideologia \ consciência. ( Entendo, desde já, a contradição implícita do capitalismo. Entendo sua “artificialidade”, e também que as associações humanas anteriores também o foram, por processos dialogais, e entendo “diálogo” mesmo “a ameaça” “a força, sendo esta qual seja ou tenha sido” composição de forças Senhor\Escravo, esta relação existe mesmo em nossas relações amorosas).
( Com devidas pontuações acato a Dialética da Natureza de Engels, onde se supõe que o uso da mão é o fabricante do pensamento, do desenvolvimento do cérebro humano. E essa é uma maneira de fortalecer a “formação” da consciência, por meio das condições materiais, equivalendo a relação de produção)
(Nos escritos econômicos pode-se ver a relação dialética entre produção\consumo\produção, e nisso vejo a “formação da consciência do capitalista, também).
De um lado a produção do objeto, que trás no seu cerne a divisão do trabalho e todo o processo de exploração, O Escravo, o objeto é sangue coagulado!
Por outra e sendo parte da mesma “engrenagem”, seja pela divisão do trabalho, a geração da “consciência” de Senhor, tanto que, quando de pequeno porte, O Senhor é a toupeira que não vê o sol. Senhor e Escravo estão alienados da mesma realidade. A verdade é a interpretação vencedora de um fato (via poder\ vontade de poder).
Aparentemente não existe movimento, perpetua-se a divisão de trabalho a cada amanhecer, como se para a sua existência – o movimento – fosse necessário um destino, o comunismo, por exemplo, para se por inquietude rumo ao destino, idealizado, como o foi a revolução francesa.
É aparente a não existência de relação de poder, somente, no ser em si (apartado, num estado ideal, seja fora desse mundo, pois que senão ainda existirão 'disputas' internas {pergunto: se se pode dizer disputas ontológicas do ser em si?})
Não consigo ver ainda de que maneira a ideologia forja\altera\influencia a consciência.
Aparentemente é o movimento dialético do indivíduo e as condições materiais reais da vida ( circunstâncias climáticas, geográficas, incluídas divisão e relação de poder e trabalho) não que forma, mas é a consciência descarada.
A consciência esta pelada e desgraçadamente indisfarçável, no meio da rua.
Um especto: desde sempre ouço alguns setores culturais, e de cidadania, na vã luta de criar uma consciência cidadã, musical erudita ou teatral. Vamos popularizar o teatro e o teatro nunca se populariza. Vamos parar na faixa e sem punição não se para na faixa, por mais que se façam discursos positivos nesse sentido, mesmo o infrator discursa favoravelmente. Neste sentido a publicização 'ideológica' prometendo o que o capitalismo não pode cumprir seria desfavorável ao sistema, mas não é o que vemos.          

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