Assim começa a fala da
personagem de Camões:
- - "Ó glória de mandar! Ó vã cobiça
- Desta vaidade, a quem chamamos Fama! … segue atirando suas visões. Tinha alguma razão, mas descabidas, um humanista nascente e conservador. Me lembrei disso ao ver um candidato a prefeito de nossa cidade falando pela TV. Na verdade é um bricabraque, uma colagem da memória, que juntou essa a outra imagem da adolescência. Trabalhava como oficce-boy na Caprichosa Modas e quando o JM da JMG Leal às vezes me convidava a acompanhá-lo à Única para um café. Lá me deparava com todos os tipos da cidade. Muitas personagens, escritores, jornalistas, corretores, vendedores de bilhete e vendedores de toda sorte, até os que vendiam o que não entregariam, e mesmo os de bilhete premiado. Já naquele 'então' aparecia um jovem de “boa” verve, mais alta que boa, com a indumentária mascada que ainda traz, pisando a São Sebastião, baixando pela General, zanzando pela Duque, como um profeta sem bastão e sem Canudos. Ribeirão lhe deu tribuna donde diz nos momentos mansos: vou ilustrar esse povo.
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