O novíssimo sujeito.
Impacto avassalador
dos processos econômicos globais, incluindo processo de produção,
consumo, comércio, fluxo de capital e interdependência financeira.
Surgimento de
instituições multinacionais transnacionais, cujas decisões moldam
e limitam as decisões politicas dos Estados Nações. Impossível
pensar o governo brasileiro se se deixar de lado as pressões de tais
instituições, vide Banco Mundial, G7, G20, FMI etc.
Ascensão do
neoliberalismo, como discurso politico dominante. Aonde a ideia é:
trabalhar-se mais, produzir-se mais, com a menor forma de controle e
gastos sociais.
Surgimento de novas
formas culturais, de meios e tecnologias de comunicação globais que
moldam as relações de afiliação, identidade e relação entre as
pessoas.
Resultando que:
600 empresas
multinacionais controlam 25% da economia mundial. Ainda 86% do
comércio mundial.
O dinheiro dos 447
bilionários mundiais é equivalente a renda da metade mais pobre da
população mundial. 2.800.000 de pessoas.
A concentração de
capital desde 1994 mais que dobrou. A consequência desta
apropriação de capital, começa a aparecer em mudanças nas
relações de produção, que enfraquecem e minam a capacidade das
nações mais antigas e das emergentes de determinarem seu modo de
ser ou controlar seu ritmo de desenvolvimento.
Estas corporações
interferem na política, na cultura tanto global, quanto local, tudo
na busca de consumidores. Tendo como consequência o “super”
acúmulo de capital. Isso, indistintamente, tem gerado um desapego às
relações pessoais, lugares, geografias, tradições étnicas,
religiosas, políticas e da própria história pessoal.
A identidade do sujeito
globalizado é marcada pela presença da lógica do consumo. O que
desenraíza o sujeito de si mesmo, pois aquilo que se consumia ainda
agora, é prontamente substituído por outro 'produto', gerando novas
formas de identidades a serem consumidas.
Nada mais natural que a
desintegração das identidades nacionais.
Tudo isso tem
contribuído para surgimento de um novo modelo de identidade que é
o: ENXAME, o enxame se junta, zune e logo desaparece. Deste modo há
os “Enxames” ligados aos variados estilos de música, ao sexo, à
defesa animal, ambiente etc. Seguem o modelo da moda de consumo e se
repetem nos 'movimentos' sociais.
Subjaz a criação de
um sujeito 'ideal' para o consumo, por meio do controle e regulação
da vida privada. Um sujeito cosmopolita, capaz de conviver com a
diversidade e dela usufruir suas características tais: alimentação,
música, seus estilos e linguagem. Para tanto esse sujeito não deve
se incomodar com o estranho, estrangeiro e não se apegar em nada, a
não ser no desapego.
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