Mudança
Climática.
Há
duzentos anos não houve verão para os europeus. Um ano
antes de 1816 o vulcão Tambora produzia a maior erupção
na história da humanidade, na Indonésia. As nuvens de
cinza e enxofre lançadas na atmosfera se espalharam pelo mundo
e no hemisfério norte bloqueou a luz solar. Por toda a Europa
se produziu geadas naquele junho. Na América do Norte o milho
não granou pelas baixas temperaturas, provocando fome e morte.
Nesse ano, Edgar Allan Poe viajou para a Inglaterra e ao chegar se
depara a uma paisagem insólita: icebergs por toda a costa
inglesa. Arthur Gordon Pym sofreu influência desta visão
gélida.
Um
dia, nesse verão que não houve, se reunirão o
poeta Percey Shelley e sua esposa Mary Godwin, Lord Byron e seu
médico, o doutor Polidori. O encontro se deu em Villa Diodati,
mansão de Lord Byron na suíça. Inspirados por
aquelas condições sinistras de mal tempo e chuva
incessante surgiu a ideia de que cada um escrevesse um relato
fantasmagórico. Polidori escreveu “O Vampiro” que
inspiraria a Bram Stoker e seu “Drácula”, Byron compôs
o poema Darkness, Escuridão. Mary Shelley contou a história
de uma criatura tremenda, um tal Frankstein, cujo título era
“O Moderno Prometeu”.
Se
fizer mal tempo, amanhã, quem sabe crio um desses...
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