18 de jun. de 2016

Mudança Climática. Clímax.

Mudança Climática.

Há duzentos anos não houve verão para os europeus. Um ano antes de 1816 o vulcão Tambora produzia a maior erupção na história da humanidade, na Indonésia. As nuvens de cinza e enxofre lançadas na atmosfera se espalharam pelo mundo e no hemisfério norte bloqueou a luz solar. Por toda a Europa se produziu geadas naquele junho. Na América do Norte o milho não granou pelas baixas temperaturas, provocando fome e morte. Nesse ano, Edgar Allan Poe viajou para a Inglaterra e ao chegar se depara a uma paisagem insólita: icebergs por toda a costa inglesa. Arthur Gordon Pym sofreu influência desta visão gélida.
Um dia, nesse verão que não houve, se reunirão o poeta Percey Shelley e sua esposa Mary Godwin, Lord Byron e seu médico, o doutor Polidori. O encontro se deu em Villa Diodati, mansão de Lord Byron na suíça. Inspirados por aquelas condições sinistras de mal tempo e chuva incessante surgiu a ideia de que cada um escrevesse um relato fantasmagórico. Polidori escreveu “O Vampiro” que inspiraria a Bram Stoker e seu “Drácula”, Byron compôs o poema Darkness, Escuridão. Mary Shelley contou a história de uma criatura tremenda, um tal Frankstein, cujo título era “O Moderno Prometeu”.

Se fizer mal tempo, amanhã, quem sabe crio um desses...  

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