7 de jun. de 2011

robespierre.

A raiz do capitalismo é a acumulação de capital. O furto é uma maneira de apropriação. Cristo na cruz recomendou, vindicando o bom ladrão, nota-se como já havia a inflação adjetivista. Fez-se o primeiro santo. Acho que ouvi isso de São Vicente Golfeto. Os romanos sabiam disso: mais perigoso é o ideólogo: Cristo, que o ladrão de ovelhas. Foi-se o tempo destas balidoras, ficou a nuvem financeira e com ela: ladrões. As folhas balem! Devo notar que nem em todas as iClouds de Mr. Jobs, possíveis e imaginárias, se todas não fossem, caberiam os ladrões que há. O que me impede de discutir o infinito da infinidade de cada caso e o que me impede de recomendá-los, ou a mim. Faz tempo que desci da cruz, e Cristo jamais o repus, assim que deixa-se a enxugar com longas melenas, posto que ando falto em ressuscitamentos, sou mais um fantasma. Mas o que interessa é que não há incompatibilidade entre roubo e capitalismo. Al Capone fundamental. É notório como certas corporações não menoscabam certos diretores; um para mim dois para ti, estimulam-se. O Ciclope prevendo as intenções de Ulisses, comia seus companheiros (dele). Este furou-lhe o olho, mandou-lhe uma banana e fez um churrasco com tudo que se movia em quatro patas, balidoras ou mugentes, o restante embarcou-os. Bovinamente rumino, mas longe de mim o jesuíta execrável, nem tenho nada que fazer e ao mesmo não me proponho enclítico, claro, metaforicamente, nem tenho insônia, sogro ou... enfim não tenho propriedades, nem no outro sentido; talvez e por isso, as organolépticas. Porque? Por que excluo Robespierre e por que quero dar-me ao menos um raio! Pois, só assim, apartadas as teias da aranha, ela própria se arrinconará. 

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