23 de jun. de 2011

Neymar, o Príncipe herdeiro.

Entrincheirado na sua área porque é assim que se sente cômodo, o Penharol planejou um duelo a contra-ataques, como fez anteriormente em outros jogos eliminatórios, sempre como “zebra”, e saiu vitorioso. Até então não tivera como rivais a Ganso e Neymar. Ganso é o talento, o virtuoso da redonda, quebra as cadeiras e encontra espaços para traçar uma reta entre os adversários e seu companheiro. Neymar é gol, regateia, penteia, esquiva, arranca e quando pensam que está brincando, fala sério, Gol! Arouca leva a gorda colada. Elano é conservador. Todos, somados, escalpelaram o Penharol, mais Esparta que Atenas. Arouca esquiou entre uruguaios esperou o zagueiro refugar, empacar e atendeu a uma piscadela de Neymar, que andava saindo da área, assim recebe mais bolas, e dali focaliza melhor os três paus. Passe, foco, chinelada e gol. Depois o Danilo foi muito respeitoso com o ala esquerda uruguaio, pois se esperasse, um milésimo, para dar o corte, para dentro, causava uma crise ciática no cisplatino, trocou de pé bicou pela hipotenusa. Dois zero , os orientais brio e garra fizeram um. Ganso é só Didi, tão moderno quanto e Neymar o príncipe herdeiro e claro, Santos Tri.   

Nenhum comentário: