17 de jun. de 2011

ESQUERDA. DIREITA;

Esquerda.Direita Esquerda. Direita. Esquerda. Direita. Esquerda. Direita. Esquerda. Direita. Esquerda.Direita Direita. Esquerda.
Parto do centro. 
O nada.
A revolução parte da praça, da rua.
A rede social comunica virtualmente o desejo tão concreto quanto a pedra.
Homens à praça!
Há que se chegar onde se aloja o poder.
O poder onde está o dinheiro.
No gabinete. Na antessala da lei.
Na bolsa. Na lei.
No banco. Na ordem.
No palácio.
O povo, a praça, o barulho.
Vazam pelos quarteirões a dentro.
Querem transbordar.
A engrenagem começa rodar, melhor dito, nunca para de girar.
Alerta e preparada.
Conveniente absorve algo, qual coisifica.
Absolve com afagos.
O jornalismo, carinhosamente.
Então, garroteia espíritos decididos.
Sistema que age.
Tolera a vaguidade.
Melhor qualidade de vida.
Tolera a não concretude.
Não há palavras de ordem mais vagas que liberdade, igualdade.
Sabe: a vaguidade e a falta de concretude vai ganhando borrões de insensatez mesmo dentro da massa, evoluindo.
O sistema evolui lenta, corroendo, vagarosamente, até que se veja e se sinta como o despropósito, de um bando de desocupados, posto em ação.
Alhures:
impuissance mise in action.
Os saudosos sempre desejamos que reste, como mínimo, algo sedimentado, que possibilitaria uma regeneração.
Mas sempre a partir de zero.

A direita nestes momentos ganha terreno.
...é o refúgio.
... nunca está em crise.
... gravita, oscila, gira em torno do eixo conservacionista.
A esquerda está em eterna crise.
Crise é o motor.
Sem crise nula ideologia.
Nada de progresso.
Tampouco pensamento.
A direita e seus dez mandamentos de soluções concretas.
Soluções são o seu discurso histórico.
A esquerda não tem soluções onde aplicar o discurso.
Vácuo.
Esquerda sem revolução é uma luxação intrínseca irremissível.
A direita vive de seu apriorismo resultadista, com esparadrapo isola desinfecta e cicatriza tudo.
O eleitor de esquerda tem uma rara coerência, por critico, é volúvel.
O de direita é fiel.
Beligerante.
O resultado é simplesmente paradoxal.
O pais enriquece a nos empobrecer.          

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