13 de mai. de 2011

ÆticaѼÆstética


A estética se afasta da ética! O homem disse. Eu discordo como sempre. A Ética&Estética do nosso tempo é a do homem&circunstâncias&produção-de-vida&toda-atividade-humano-sensível do mundo em que vivemos.

 Sumário: a relação de trabalho cínica faz homens cínicos.

Das pedras que não rolam no leito do rio não tenho seixos! Poesia. 

 Há pedras pontiagudas em meio a cachoeiras e cascatas, lembra quando escorreguei lá no ribeirão Preto, perto do Brejinho, deus do céu! Que dor! narrativa em prosa. 

 Creio que isso já delimita bastante a coisa, as pedras paradas e o rio corrente, as pedras arrastadas, roladas pela corrente do rio, quero ver nisso razões estéticas e éticas, rolam e isso é possível, não é feio – é ético – são redondas – nem bonitas ou feias – estética formas arredondadas - , enquanto outras ficam paradas, o que é permitido, não é feio estarem paradas – é ético - apesar do aquoso lustre mantêm arestas insofismáveis – estética agressiva, pontiaguda – acho que o humano está em movimento no tempo (note como tempo é espaço em movimento, viajar no tempo é ir junto com o tempo, é ter a mesma velocidade do tempo, a mesma geografia do tempo, é ter o tempo como parceiro) ou está parado no tempo ( é estar na estação entre o passado e o futuro, mas não é o presente, o presente não anda a destempo, assim a estação é à margem do tempo, a espera de uma volta do tempo, não um corte, mas um dobrar-se sobre si) e é desse seu movimento – relação homem\natureza onde a natureza é o local de trabalho, habitats, o sofá, enfim neste mundo ( natureza&mundo inventada, imitada, construída, organizada) e homem&trabalho&produção versus homem&capital&produção, homem&consumo & homem&desejo e desejo é necessidade&vontade&ignorar&não ter versus homem&mercantil. Separo produção de consumo por puro vício, pois uma coisa é a outra, se não há consumo sem produção, nem produção sem consumo. Há uma capacidade tão grande, que ociosa, capaz de transformar todos e tudo em algo plasticamente anódino (estética de massa&ética de massa para produção&consumo massivo, transporto a dúvida íntegra: esse cheiro não é de merda mas, Pardelhas! Parece-se. Faz haver um nivelamento massivo (escassez do bom, tudo é escasso, não há para todos!) e se, sempre por abaixo do mínimo e muito inferior ao possível, e a estas categorias estéticas não as discute, quer é que ande na lama sem que se suje os pés. 
Pensar estética e ética basta isso: o porco se lava na lama.(Heráclito de Éfeso).
Pense pois no desdobramento e no corte produzido se a lama que é alma lava o porco e é alva, é lama. Ou seja: como algo que é lama, lava. Ai está o vício, sendo o porco aquele que se lava, e se lava com lama. Dá para perceber o que faz o perfume cheirar à merda, pois os cheiros são coisas deste mundo, e cheiro é desintegração molecular, cheiro é alma da matéria em decomposição.  

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