Obama chegou à Casa Branca montado em extraordinários discursos, e estes cavalgavam nos valores da tradição norte-americana. Interesse de Estado. Dizia que o legado dos “antigos” não era bolinha de sabão; e é, justamente, desta aparente fumaça que se fez concreto o sonho, a verdade e o progresso dos EUA. Interesse de Estado. Bush inventou o USA Patriot Act e Obama vai mais fundo e “chega onde os EUA querem que ele chegue”. Interesse de estado. Diante disso não podemos cair na bonomia e arcangelismo de criticar Obama, ou o outro. Se chegamos à tortura, é que os fins justificam os meios, e a tortura tem dado resultado, como qualquer outros meios e outros fins. Assim vamos: um erro atrás do outro , cochilo depois de cochilo. Despertamos só para ver a prevaricação em público, um peculato ao vivo, o casamento real. Vivemos numa sociedade que dormita enquanto assiste passiva a todos os descalabros que entretecem a nossa vida global, e se ladramos é por necessidade retórica.
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