22 de mai. de 2011

Matagato.

Um bom exercício para compreender o outro, é sê-lo. Não é difícil. É expertise nacional. A Novela. Exemplo: matador de gatos. Quem mata gatos, os odeia. Eu não odeio gatos. Mas sempre odeio alguma coisa, exemplo: a música “alta” do vizinho. O sentimento é o mesmo. Começa por ser uma rabugice.”Poxa véio! Quero ler” Atormenta.”Cera no ouvido”. Cresce a irritação. “190”. Inútil. Chega um momento que quero explodir seu saveiro.
 O mesmo se dá àquele que odeia gatos. Há em demasia, gatos e cães, por óbvio, gatas e cadelas. Se nós humanos proliferamos à beira do descontrole, multiplique-se quanto aos bichos domésticos. As ninhadas são lindinhas. Mas sobra bicho. Se abandonamos bebês... que diremos de bichanos! Por suposto, quem odeia bichos domésticos não os tem, e não tê-los é não sabê-los e suprasumo: é não abandoná-los. Quem os abandona, paradoxalmente, os ama. O estado – município - ou o odiador deve cuidar do fruto desse “amor”, ou do seu abandono. Para arregrar a coisa proponho uma Des(ONG)ato, já que a Nã(ONG)cão se auto nega e afirma o estado.
 Outra? Assim como, quem vende em embalagens descartáveis deveria cuidar dos envases, o mesmo para quem vende animais de “estimação”: cuidar dos descartes. Outra expertise? O cinismo.

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