GRANDE PUTÃO,
VIRILHA.
Mocidade. Mas mocidade
é tarefa para mais tarde se desmentir.
Riobaldo.
NOBOSTA. FILHO MEU QUE O SENHOR viu né meu não é. Daí virem me
chamar. Causa dum filho, erroso. Desde mal na minha mocidade. Cara de
cão. Povo pascóvio. O chifrudo não existe.
Existe? O doutor me diga. Dono dele nem sei quem for. O senhor ri
certas risadas... Olha quando é filho de verdade, a
cachorrada não pegava latir. Então depois vamos ver se
têm como. O senhor tolere. Toleima. Do Chifrudo. Não
gloso. O senhor pergunte ao conti. Quem muito evita, se convive.
Dizem só: Chifrudo. Mas chifrudo não bota corno. O
chifre do corno é o homem. Só de passagem. Pelos
Elisé. Doidera. Fantasiação. Compadre meu
Contilém descreve que o que revela uma homem são os
baixos, nos descarnado, de terceira. Fuzuando. Comadre meu Serralém
é quem muito me consola. Mas ela tem de morar longe daqui.
Carrer del Pi. Agora senhor vê se pode, o chifre que eu boto, é em mim eu me que aparece? Doutor me diz.
De primeiro não
pensava. Fazia. Então o senhor esqueça. Esquece? Não
senhor não anote. Eu narro por desaforo. Me inventei neste
gosto. Especular ideia. O chifrudo existe e não existe? O
senhor vê. Existe dêéneá? Escadinha
torcida. Pois? Se distorcer não é dêéneá.
Se o senhor torce, retorce, distorce, sobra dêéneá
algum? Eu gosto muito de moral. Raciocinar, exortar os outros para o
bom caminho, aconselhar a justo. Minha mulher, que o senhor sabe,
zela por mim: muito reza. Ela é uma abençoável.
Compadre meu Serralemém sempre diz que eu posso aquietar meu
temer de consciência, que sendo bem-assistido, terríveis
bons-espíritos me protegem. Ipe! Com gosto... Como é de
são efeito, ajudo com meu querer acreditar. Toleima. Tenho pé na cozinha. Pode me chamar Fugacê!
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