Um navegante anônimo
embarcou na grande caravela Facebook num porto de IP desconhecido,
mas rastreável, com destino a novos mundos. Depois de meses
navegando a esmo, perdido entre monstros, Nausicaas, Ciclopes... foi
conhecendo estórias e pensares de outros navegantes, que sem
saberem velejavam sob a mesma vela e mastro, com o mesmo destino. Nas
velhas cartografias constava de um cordado povo, risonho e feliz.
Como bom navegador aprendera diversas línguas, inclusive a do
provável povo Cordial. Sim, ainda falavam na língua
pressuposta. No entanto, a tal língua já não
lhes servia, com ou sem defeitos ortográficos, não se
entendiam e não mudavam de assunto. . Em vez de alegres
ludopedistas, tristes lulopetistas, de falantes papagaios a tucanos
em insanos vôos de rapinagem.
Tempos depois, haveria
o grande certame, a grande missa do descobrimento. Os autóctones
foram chamados para o caldeirão Mineiro, aonde foram cozidos e
comidos pelos visitantes, numa analogia inversa do bispo Sardinha.
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