15 de fev. de 2016

A Missa do Descobrimento do Brasil, 8/7/14.


Um navegante anônimo embarcou na grande caravela Facebook num porto de IP desconhecido, mas rastreável, com destino a novos mundos. Depois de meses navegando a esmo, perdido entre monstros, Nausicaas, Ciclopes... foi conhecendo estórias e pensares de outros navegantes, que sem saberem velejavam sob a mesma vela e mastro, com o mesmo destino. Nas velhas cartografias constava de um cordado povo, risonho e feliz. Como bom navegador aprendera diversas línguas, inclusive a do provável povo Cordial. Sim, ainda falavam na língua pressuposta. No entanto, a tal língua já não lhes servia, com ou sem defeitos ortográficos, não se entendiam e não mudavam de assunto. . Em vez de alegres ludopedistas, tristes lulopetistas, de falantes papagaios a tucanos em insanos vôos de rapinagem.
Tempos depois, haveria o grande certame, a grande missa do descobrimento. Os autóctones foram chamados para o caldeirão Mineiro, aonde foram cozidos e comidos pelos visitantes, numa analogia inversa do bispo Sardinha.


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