11 de set. de 2012

Li Monteiro Lobato.
















Era época de doenças infecciosas de quem ia descalço pela vida, nem totalmente rural, ou urbana. Em Rusti certa urbanidade, mas em Urbe só rusticidade. Não sei se a obra é racista ou não, é preciso ser negro para sentir, sou branco, e como menino branco e pobre me sentia um espantalho ao lê-lo, a obra é agressiva. Se sei, é que como literatura, jamais li nada tão ruim. Sei que nem Fernão Capelo Gaivota, o Menino do Dedo Verde ou Meu Pé de Laranja Lima tiveram necessidade de tamanhas grosserias para, nem serem tão ruins quão.
Antes de ser racista, se for, não posso saber, posto que não posso verificar com a minha ciência da sensibilidade, mas Monteiro Lobato, a obra Monteiro Lobato é grosseira. Li uma ficção 'cientifica' de Monteiro Lobato que foi uma canseira Monteiro Lobato só aceita uma leitura, a linear, e dessa linearidade não há outra coisa que seu sempiterno deboche a 'seres tidos como inferiores', dada a voz à boneca, então Emília.
Mas como cachorro pelado por água quente tem medo de água fria, Paulo Coelho não li, não leio, não lerei, sabe por que não leio, li ou lerei? Só por birra, só de sarro, aliás quando a coisa é nula se pode dar a esse luxo, e permanecer ignorante.

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