Na Babilônia, Ezequiel
teve uma visão de quatro animais ou anjos, ““ e cada um Tinha
quatro caras, e quatro asas e “ as figuras de suas caras eram a
face de homem, e cara de leão a direita, e cara de boi à parte
esquerda e os quatro tinham assim mesmo cara de águia””.
Caminhavam para onde lhes levava o espírito, “ cada um em
obediência a sua face”, o de suas quatro faces, talvez crescendo
magicamente, ia aos quatro ventos. Quatro rodas “tão grandes que
eram horríveis” seguiam aos anjos e estavam cercadas de olhos.
Memórias de Ezequiel
inspiraram os animais da “Revelação de São João”, em cujo
capítulo quarto se lê:
“ E diante do trono
havia como um mar de vidro semelhante ao cristal; e no meio do trono;
e ao redor do trono quatro animais cheios de olhos adiante e atrás”.
“ E o primeiro animal
era semelhante a um leão, e o segundo animal, semelhante a um
bezerro, e o terceiro animal tinha a cara de homem, e o quarto
animal, semelhante à águia que voa. E os quatro animais tinham cada
um para si seis asas em volta; e dentro estavam cheios de olhos; e
não tinham descanso e passavam dia e noite dizendo: Santo, Santo,
Santo é o Senhor Deus Todo-poderoso, que era, e que é, e que há de
vir”
tradução não ortodoxa desde.
livro de J.L.Borges.
Libro de los seres imaginarios.
segunda edición en Club: octubre 1982.
Ed. Bruguera SA. Barcelona.
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