31 de out. de 2014

Lei.

Leis.

É certo que quem fala das leis, da lei das leis, não fala da justiça. E se nos agradam ou não, meu caro, que se fale das leis, elas são consequência da miséria humana, quanto mais leis, mais miséria; de todo modo, é o que há. Em contrapartida, a justiça é uma abstração qual somente os crédulos confiam. Mesmo a representação da Justiça é uma aberração. Balanças equilibradas! Quem decide o que pesa? Quem é capaz de as equilibrar? Olhos embevecidos, cegos? Neutralidade? Imparcialidade? Não, o que falta é compreensão, mas ao final, não nos enganemos, o que vale é a espada.

Descartada a abstração, falar de concretudes: legisladores, juízes, necessariamente interpretes parciais, manipulações legislativas e juízos etc...é uma tarefa qual me vejo incapaz de desenvolver, que ultrapassa a minas capacidades físicas e intelectuais. No mais , que sentido teria?

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