Leis.
É certo que quem
fala das leis, da lei das leis, não fala da justiça. E se nos
agradam ou não, meu caro, que se fale das leis, elas são
consequência da miséria humana, quanto mais leis, mais miséria; de
todo modo, é o que há. Em contrapartida, a justiça é uma
abstração qual somente os crédulos confiam. Mesmo a representação
da Justiça é uma aberração. Balanças equilibradas! Quem decide o
que pesa? Quem é capaz
de as equilibrar? Olhos
embevecidos, cegos? Neutralidade? Imparcialidade? Não, o que falta é
compreensão, mas ao
final, não nos enganemos, o que vale é a espada.
Descartada
a abstração, falar de concretudes: legisladores, juízes,
necessariamente interpretes parciais, manipulações legislativas
e juízos etc...é uma tarefa qual me vejo incapaz de desenvolver,
que ultrapassa a minas capacidades físicas e intelectuais. No mais ,
que sentido teria?
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