O Banquete ou O
Churrasco.
''agradecimentos especiais à Fafá, Cláudio, Donato, Silvana e Gil Gil."
Quem nunca ouviu
falar do amor platônico? E
ainda mais, quem não teve um? Aquela professora de Geografia! Virgem
mãe santíssima, e a de português, então, de biquíni lá em
Miguelópolis? Tem gente que amou Thatcher
envolvida em papel celofane. Sempre acreditei que o amor platônico
se referia ao amor impossível, eterno desejo jamais satisfeito.
Sonho sonhado desperto de quem aspira e jamais obtém, e sabe que
isso é assim e assim será.
Mas,
no diálogo 'O Banquete' (tem até filme francês), Platão, que se
diga, não é o autor, desenvolve uma teoria do amor que nada mais
tangencia, e se ajusta ao que atribuímos, hoje,
à expressão. Ele fala
de amor desejo, que não tem nada a ver com a carne sexual. Fala de
uma aspiração ao saber que começa pelos corpos, e vai além deles.
Entre nós isso parece, em muitos círculos, sem sentido, mas para
ele, o desejo de saber, a aspiração à verdade e à beleza eram o
verdadeiro e último objetivo da paixão amorosa.
O
Banquete, eram reuniões entre comensais, para comer e beber, muito
comum entre os gregos e entre nós, poderíamos chamar de O
Churrasco. E pelos mesmos motivos pelos quais metemos fogo num monte
de carvão. Depois de comer, e durante, se metiam a conversar, era a
sobremesa, regadas com vinho, nós regamos com cerveja, com certeza.
Hoje,
pude experimentar um pouco disso no mundo virtual. Travamos um
Diálogo, aonde o banquete acontecia a léguas de distância. Foi um
começo. Trocamos fotos dos nossos pratos, sentimos o cheiro, deu
água na boca, etc...
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