2 de nov. de 2014

Finados

Finados.

Não importa aonde vou, fugindo do que for, por mais que me distancie, esconda; sempre levo na memória do coração aqueles beijos. Nada mudará o perfume daquelas horas secretas nas quais perdi o senso que me livraram completamente, naquele instante, do passado e do futuro. E por onde for não poderei escapar da verdade e da beleza daquele olhar que se fundia ao meu.
Não poderei ser ateu de ti, se não esqueço o Pai Nosso...

Onde for, voando com asas de barro ou fogo, levo minhas raízes... É tão bom, da mesma forma ir e ir-se, se penso na liberdade, se é que ela faz algum sentido, a deserção é um deles, tirar o time de campo. Não ficar preso, atado, aferrado, enganchado, ancorado... dar no pé, ainda que à francesa. Porque há gaiolas que em nada se parecem a gaiolas e saídas que são entradas. Içar velas, meter o pé da estrada, estar de passagem é o que há de definitivo para preservar a integridade pessoal. Já que cedo ou tarde mesmo a viagem chega ao fim, ou ...

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