Um
céu azul vulgar, o mais das vezes,
e
por outras, solene, de rarefazer
a
escrachada luminosidade de nossos dias.
Deram por decrepita nossa passagem.
Chamaram,
farrapos, à púrpura gasta de nossos poentes,
ou
desbotadas manhãs, de horizontes submersos.
Botaram
tédio à flora,
onde
era só poeira, que levantou a caravana,
não
do tempo, que também passou.
Não
de um qualquer camelô de pretéritos.
A
massa desafortunada, reavivou,
esqueceu-se
dessa imortalidade de vencidos,
levantou
o pano do crepúsculo,
fez iluminar as faces ocultas,
e
mirrados pecados derreteram-se,
suplicando
que se apagasse o sol.
Tudo
é arengar, simples arenga.
A
vida nunca semelhou tão exterior,
sem encontrar pintor,
capaz
de botar perspectiva,
senão
sombra de tristeza
de
espetáculos de interiores.
Trago
viva juventude de outrora,
soberana,
preservada
a anos, por ciência desconhecida.
Alguma
loucura, original e ingênua, êxtase, não sei ainda de quê!
Há uma mulher,
se
sou sua cabeleira, e
prefiro a nudez do seu rosto
e
o roxo de seus lábios iluminados.
Em
lugar da frívola vestimenta,
seu
corpo,
pois corpo,
com
olhos semelhantes à incomum esmeralda,
não
por isso,
pela felicidade que sai de seu mirar.
Seios
erguidos, cheios de eternidade.
Olho-a,
por curiosidade,
não melancolia de vestígios de época nobre,
não melancolia de vestígios de época nobre,
ou
maldita,
a me fazer, ébrio, lacrimejar com olhos extintos,
nos confins daquela glória confusa,
se obsediei-me do ritmo da sua beleza.
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