Sermão dos afetos.
Todos já tivemos, por demais, experiências negativas. Palavras cortantes como vidro de quem não nos quis ou quer bem, o mais doloroso, por pessoas amadas ou amigas. Devo e devemos perguntar se usamos dos mesmos meios, a rejeição, a calúnia, o descrédito.
Não se trata de esconder discrepâncias, desacordos e problemas. Porque somos fracos tratando com fracos, devemos pensar em como tudo pode afetar nossa credibilidade. Porque o confronto, a briga, a peleja não têm atrativos. A base deveria ser a gentileza.
É certo, que o que há é o enfurecimento, a ira, os gritos, as injúrias e todo tipo de maldades, mas podemos mudar. Melhor: podemos mudar?
Ser afetuoso com os demais?
Deveria, quando se pensa em construir um grupo, um bairro, uma comunidade, uma sociedade mais gostosa de se viver.
Não sou cristão, mas deveria ter isto em mente, os cristãos, não mais que eu, por ateu, também têm este dever, ou como mínimo se calarem, porque "crêem" na comunhão e não na destruição!
O pop papa Chico tem falado de "doenças" cerebrais curáveis, a fofoca, os mimimis, os nhenhenhéns, bobagens, rivalidades mesquinhas, calúnias, falar pelas costas, puxasaquismo, puxa tapetismo; tudo por 'desditar' o outro. A cura se dá ao não tirar os outros por si, dando uma chance ao outro. Isso feito, seremos irreprocháveis, irrepreensíveis, irretocáveis.
Sejamos afetuosos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário