19 de jul. de 2015

Ada, ou o ardor. A crônica de uma família.

Nada de Ada ou o ardor, mas Cunha ou o condor, e o caracter rapinador do nobre flamante deputado. Com a palmada nasce o espírito de porco do tempo, Nabokov trata sempre de temas espinhosos, mais complica que soluciona. A tal palmada espanta funestos presságios. Um amigo o reivindica, pela Realpolitik, seja,  pelo mal que possa fazer ao PT.
Abordar a atualidade política não é fácil, e fazendo e dizer tudo que se pensa, ficaria muito mal com todo mundo, e estou sem vontade, ainda mais com um churrasco por vir.
A candura de Cunha mal suportou seus cem dias, reclamará no travesseiro não haver usufruído melhor da temporada, porque nem a direita da terra lhe dá suporte, feroz, não deixa passar uma, e se não a tem, a inventa.  Ao PT  crucificaram  sem dó nem piedade. E ainda o fazem, no caso de aparecer algum de boa fé, e se estabeleça comparações com o vivido e se conclua que não está tão mau assim como pintavam umas vozes mais interessadas, que objetivas. Agora quanto a candura de Ada, opa, o condor rapinador de Cunha, não se esqueça de Diógenes, que ia pelo mundo com sua túnica, e não havia que procurar mictório, não se lhe podia pedir polidez, santos inocentes. Como a santa ingenuidade dos que não gastam sinapses com política. 

Nenhum comentário: