15 de fev. de 2015

Oitavo dia.

Oitavo dia.


Ele foi para um bar na rodoviária, que era o único que não fechava, e por vezes o sol saia no meio das trevas, fez-se o pequeno ajuste. O esforço fora imenso, dar vida à Terra, ao rio, ao mar, os pássaros... Necessito mais anarquia paisagística, pensou, mais sombras... deve ser uma questão de origens... girava no tamborete e a visão do mundo... a falta de humor em diferentes cores, a insistência do chinês em sua tese repetida com apresentações diferentes a cada dose de cachaça... tudo é excessivo, mas é mesmo um grande engenho, com o qual poderia recriar seu próprio espírito, mais agudo, tirar peso das preocupações. Cheguei ao extremo, mas não fiz falar as árvores, nem os animais conversassem com pessoas, ou que rissem, nem fiz que os pássaros falassem, para que não brigassem em pleno voo... Ah! Está bom assim!

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