4 de fev. de 2015

Magnanimidade.



Tirante uma agência de risco – Standard & Poor's no caso “Subprimes” - que “en passant” se pode dizer: fraudulenta, e foi multada nos EEUUAA em bilhões de dólares por essa superestimação mafio-criminosa na crise financeira de 2007\8, nenhum outro órgão internacional, como FMI, por exemplo, nada têm dito ou a dizer sobre o caminhar do Brasil. Vamos com as próprias pernas, mal podem, entretanto, dizer, mas com as próprias pernas, antes íamos mal e ouvindo e levando dedo nos olhos desses peregrinos.

No entanto, as vitórias se envenenam se não são administradas com magnanimidade. E pode ser a origem do fracasso do PT como um projeto coletivo. E na tentativa de borrar a personalidade, existência dos então derrotados antecessores. De tal forma que a consolidação do critério uniformizador, se plasma numa interpretação enviesada e reducionista, e de certa forma uma parte significativa dos petistas continuam a fazer da realidade. A reação é belicosa, e o governo Dilma é por dizer, quase que não salvável, pelo reflexo evidente de não ser capaz de ser compatível, ou ao menos complementário às aportações de outros grupos, apesar de nos últimos anos ter conduzido de forma formidável algumas questões distributivas.
Vejo o reflexo das mobilizações de faz dois anos, e das últimas, ao mesmo tempo do imobilismo da população frente ao estado de calamidade pública que conduziu, o PSDB frente ao governo, o Estado de São Paulo. É como se o PT não tivesse deixado outra opção, senão que fechar os olhos. Não sei... como diz Fernando, um amigo meu, na corda bamba...   

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