Tirante uma agência
de risco – Standard & Poor's no caso “Subprimes” - que
“en passant” se pode dizer: fraudulenta, e foi multada nos
EEUUAA em bilhões de dólares por essa superestimação
mafio-criminosa na crise financeira de 2007\8, nenhum outro órgão
internacional, como FMI, por exemplo, nada têm dito ou a dizer sobre
o caminhar do Brasil. Vamos com as próprias pernas, mal podem,
entretanto, dizer, mas com as próprias pernas, antes íamos mal e
ouvindo e levando dedo nos olhos desses peregrinos.
No entanto, as
vitórias se envenenam se não são administradas com magnanimidade.
E pode ser a origem do fracasso do PT como um projeto coletivo. E na
tentativa de borrar a personalidade, existência dos então
derrotados antecessores. De tal forma que a consolidação do
critério uniformizador, se plasma numa interpretação enviesada e
reducionista, e de certa forma uma parte significativa dos petistas
continuam a fazer da realidade. A reação é belicosa, e o governo
Dilma é por dizer, quase que não salvável, pelo reflexo evidente
de não ser capaz de ser compatível, ou ao menos complementário às
aportações de outros grupos, apesar de nos últimos anos ter
conduzido de forma formidável algumas questões distributivas.
Vejo
o reflexo das mobilizações de faz dois anos, e das últimas, ao
mesmo tempo do imobilismo da população frente ao estado de
calamidade pública que conduziu, o PSDB frente ao governo, o Estado
de São Paulo. É como se o PT não tivesse deixado outra opção,
senão que fechar os olhos. Não sei... como diz Fernando, um amigo
meu, na corda bamba...
Nenhum comentário:
Postar um comentário