2 de dez. de 2014

Il lupo perde il pelo ma non il vizio

Rien ne se crée, rien ne se per.... Il lupo perde il pelo ma non il vizio


Há uma coincidência entre o presente e o passado. Levando isso ao paroxismo, não há datas, então nem presente nem passado, que o tempo – a linguagem sendo expressão do tempo – é uma série de coincidências gerais de toda a humanidade. Palavras movem-se em palavras, pessoas em pessoas, acontecimentos em acontecimentos – mais incidentes que acontecimentos – ambíguos como um trocadilho, ou um sonho. Caminhamos na escuridão, mas em estradas nossas velhas conhecidas, familiares. Il lupo perde il pelo ma non il vizio, dizem os italianos, e os tigres não podem mudar suas manchas.  

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