Um führer, mamã, é um führer! Como sabe se divertir, sorria só olhando pela vidraça, Alexis Augusto a brincar. Führers não existem Alexis Augusto! Como não existem? Perguntava de si para consigo e voltava a se embrenhar na floresta do fundo do quintal. Atento, olhando para tudo que se movia ou imaginasse com o seus olhinhos infantis, de repente, ufa, uma caranguejeira, epa, uma cascavel, estou acostumado com eles, foi então bem do meio da moita de arranha-gato que viu uns olhos brilhantes a seguirem-lhe, mas intimorato Alexis Augusto se aproxima, circundando a moita, o rabo escapulia do arbusto, foi que pode ver sua imensa tatuagem, cruzava toda a espádua, descia até o imenso rabo, levava um embornal de primeiras necessidades, não se banhava há dias, quiçá meses, pelo cheiro que exalava, trazia botas bem lustrosas e amarradas e as solas traziam merdas do Totó. Alexis Augusto corria atabalhoadamente, mamã mamã mamã, o führer pisou na bosta do Totó, mamã mamã mamã...
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