Pacto da Vergonha.
Custo a entender esse pacto. Um baile a fantasia entre poderosos, não apesar da crise, mas apesar dos cidadãos e de um país., aonde o malvado troca sua máscara de ódio, pela da compreensão. Antes se falava num 16 agosto, uma manifestação, como se fosse a tomada da Bastilha, festa grande, com buzinaço do Corpo de Bombeiros, e fogos de artifício. Cívica e democrática.
No meio desses fatos, no baile de mascarados, as máscaras são trocadas. Leio justificações frustradas e frustrantes. É sem duvida um péssimo acordo político. Se fosse um filme, seria B, cujo nome não me escapa: o Ódio sem disfarces.
Mas se fosse um livro, se chamaria " O Barulho dos Bossanovas Envelhecidos".
O enredo seria de uma comédia Shakespeariana, plana e franca, ( coisa que agradeço,), mas não é um afago. Resumo da comédia, minimiza-se o pacto, em contrapartida dos efeitos secundários do mito de Fausto. Pensa que é fácil pactuar com o diabo?
Cinema, livro, façamos um zoom. Traem meus sentimentos. Cada palavra, frase os delata.
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