Levava anos procurando minha caixinha. Sim, uma caixinha que estava dentro daquele baú que ficava lá no quartinho, aonde aquela gata angorá deu cria? Não sei que fim levou! Pode estar dentro do baú que foi pra casa da tia Carmelita. E nesses pode isso pode aquilo, foram se os dias os anos. Hoje ela chegou até mim. Foi emocionante a abrir, alegres e satisfeitas recordações, feridas ainda não cicatrizadas, com aquela casca grossa, frases que as havia colhido em pleno vôo e silêncio, um patrimônio emocional. Heráclito diria que não se trata da.mesma caixa, seguirei a procurar...
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