11 de ago. de 2015

Onanismo, 300 anos, comemoramos.

Judá toma para seu primogênito Er, uma mulher que se chamava Tamar. Mas Javé não curtia Er, desgostava, na verdade, então, Javé o fez morrer, porque Javé não mata. Então Judá disse a Onã, aproveita e fique você com Tamar, cumpra com seu dever  e faça perdurar o seu irmão. Onã sabia que não se imortalizaria naquela relação, e toda vez que se encostava com Tamar, tirava na hora h negando posteridade a Er. Javé se desgostou dessa história e o fez morrer. Gênesis 38, 6-10.
Algumas coisas me remetem a Bíblia, como o que me fez buscar Gênesis, apareceu por aqui um cachorro de nome Onã. Não sei o porquê do nome, já que me parece tão fiel, entusiasta das angolas que encontra pelo caminho, nas caminhadas que faz com seu dono, parece que gostaria que fossem mas longas. Explicada a citação, devo confessar, que não pensava em Onã, o cão.
Creio que os padres que fizeram parte da minha catequização, nunca deram muita importância às personagens secundárias, inda mais uma que praticava  coitos interruptos, diante de criaturas que já andavam pelas masturbações corriqueiras. Se bem que, ainda, longes do coito. Mas uma coisa fica patente, além de crescer pelos nas mãos, você pode ser fulminado por Javé, ou qualquer um de seus laranjas.
Uma coisa é certa a palavra onanismo é recente, e o catecismo era, em pleno maio de 68, baseado na Idade Média.
Onania; or, The Heinous Sin of Self-Pollution, and all its Frightful Consequences in Both Sexes. Ao que parece surgiu entre 1710-16. Pode muito bem estar completando 300 anos, merece uma depenada no sabiá ou uma siririca em comemoração. 

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