Wealth: Having It All and Wanting More
Ter tudo e um pouco
mais, ou querer mais, ou esperando por mais. É o título do informe que a diretora da Oxfam, Winnie Byanyina, apresentou ao Fórum
Internacional de Davos: o documento apresenta cifras de escândalo.
Diz que a desigualdade mundial é insultante e apresenta números. O
que se pode intuir é que a crise mundial diminuiu o bolo mas não
para todos. Nada novo. O primeiro a ser lesado é o ‘leso pobre,
que ficará mais pobre, ademais Mateus bíblico já nos animava.
A austeridade
significa isso: a pressão do capital é tamanha e a sua fome tanta,
que abocanhará mais dos pedaços mais miúdos, ou mesmo das migalhas
do bolo. Nem é preciso, e preciso, falar da cereja e no chantili.
Há uma dinâmica
insuspeita nas crises, aonde o interesse público e os processos
democráticos são sequestrados pelos interesses da minoria poderosa.
Isso serve, para quem alcançar, para entender a corrupção.
A Oxfam recomenda no
dito Fórum que não se troque dinheiro ( os poderosos) por favores
políticos, ao mesmo tempo devem exigir, saúde, educação e
proteção social dos cidadãos, com uma ‘arrecadação’ justa e
o fim dos “paraísos fiscais”. Descobriu o ovo frito com gema
mole. Nada contra a Oxfam, muito pelo contrário, mas pedir à raposa
que leve só os ovos que necessite e preserve as poedeiras, e de
rachar o bico de rir até o cu cair da bunda.
A assimetria por
fim é tanta, que é isso: não só econômica, o é econômica
porque poder, e é poder porque política. Pra rua cambada!
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