A medida do tempo na
mecânica clássica distingue o passado, o futuro e o que não é nem
passado e nem futuro. Na relativista, a duração do processo depende
do sistema de referência que utiliza o observador e o seu estado de
movimento, que, mais ou menos, na literatura e na retórica se tem
por perspectiva. A mecânica quântica o embaralhamento temporal é
ainda maior, porque ai a as barreiras são fulminadas.
Para o meu
propósito, interessa é a percepção do tempo, quer dizer, a
concepção subjetiva do passar do tempo. Os sentimentos, as emoções,
condicionam imensamente a duração do período e do processo. Tudo
dependente da formação recebida, da cultura que se criou e se
modelou.
Quando estou
contente, como hoje, e me divirto enormemente, o tempo passa voando.
Quando estou entendiado, coisa rara, mais lento é o passar do tempo,
isso advém da minha experiência com o tempo do tempo. Sentido
comum, quanto mais velho, mais rapidamente tudo passa, porque não
faz falta nenhum esforço cognitivo diante daquilo que já se tornou
um conhecido, um amigo ou inimigo, de tanto repeteco.
Enfim, um mundo
interessante que explica como se conformam os sentidos das coisas.
Produzem efeito sobre mim as repetições da história. Quando jovem
tudo é novo, melhor, para o conhecimento e os sentidos.
Agora, imagine um
jovem ter que esperar a próxima reencarnação para ter as mesmas
oportunidades! Quanto tempo é isso para ele?
PS. as definições quanto a mecânica clássica, relativista e quântica têm as arestas e o conteúdo corroídos pelo tempo que passaram expostas em mim.
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