7 de jan. de 2015

O Tempo Do Tempo



A medida do tempo na mecânica clássica distingue o passado, o futuro e o que não é nem passado e nem futuro. Na relativista, a duração do processo depende do sistema de referência que utiliza o observador e o seu estado de movimento, que, mais ou menos, na literatura e na retórica se tem por perspectiva. A mecânica quântica o embaralhamento temporal é ainda maior, porque ai a as barreiras são fulminadas.
Para o meu propósito, interessa é a percepção do tempo, quer dizer, a concepção subjetiva do passar do tempo. Os sentimentos, as emoções, condicionam imensamente a duração do período e do processo. Tudo dependente da formação recebida, da cultura que se criou e se modelou.
Quando estou contente, como hoje, e me divirto enormemente, o tempo passa voando. Quando estou entendiado, coisa rara, mais lento é o passar do tempo, isso advém da minha experiência com o tempo do tempo. Sentido comum, quanto mais velho, mais rapidamente tudo passa, porque não faz falta nenhum esforço cognitivo diante daquilo que já se tornou um conhecido, um amigo ou inimigo, de tanto repeteco.
Enfim, um mundo interessante que explica como se conformam os sentidos das coisas. Produzem efeito sobre mim as repetições da história. Quando jovem tudo é novo, melhor, para o conhecimento e os sentidos.

Agora, imagine um jovem ter que esperar a próxima reencarnação para ter as mesmas oportunidades! Quanto tempo é isso para ele?



PS. as definições quanto a mecânica clássica, relativista e quântica têm as arestas e o conteúdo corroídos pelo tempo que passaram expostas em mim.

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