12 de jul. de 2011

URUBU!

 Urubu, rejeitam-te, como se mais não fosse, ave tão esplêndida! O vejo no céu em pleno gozo, a voar. Um ás! Tens um fraco, assumido, pela carniça, é que sim! Dizemque: agora competes com os aviões. Houve quem dissesse que: lutaremos com unhas e dentes pela internacionalização, mas se o céu é teu e de outros, Urubus! Outros podem ser Cômicos. Oh, Urubu! Tu és Cósmico, quando algo se dissolve no ar, tu sabes meu amigo! Se fede! Pura práxis. Houve aquela ameaça de levar os discos do Pixinguinha, por fim, foi só birrinha, ficou a ler, não o Neruda de Anaconda Cooper and Co, ou de Matilde, justo ela, a desfalecer nos braços de outro, nem aquele que sentiu - em si - o porrete, comendo solto no lombo do velho, da velha, cansados, curtidos e exauridos, desinfelizes. Algo fede nessa terra, Onde reinam brucutus. Onde nós homens já somos fantasmas, antes de virarmos carniça. Contudo, diga-me, será o contrário? Quem fede? Se o que há no ar é só tu! Urubu.             

Nenhum comentário: