Disse que conheci a Vívia de La Rua y Perra no exato dia que experimentou um texto de Tengo. Mama, era assim que ele se dirigia a ela, por causa da origem. Mama Seva ascendes, pulsata, brulans, kitzelans, dementissima. Hanc nisi mors mihi adimet nemo! Juncea puellula, jo pensavo fondissime, nobserva nihil quidquam, Mauris tempus eros, et vade invicum bracchia.aperta pilam volvens, frui mele, tegeret,lac, lambent libet amor. Quisque ac lorem, naturalmente ela não sabia, apenas leu o bilhete sob o imã da geladeira, e de subto veio-lhe o desejo irrefreável de saciar essa coisa insaciável. Justo neste momento apareço com minha volupia azulada. Ela tinha munição e eu drágueas azuis e algum dinheiro. Ela ficou para o desjejum, almoço, jantar e novamente café-da-manhã a cuidar carinhosamente do meu priapismo inconsequente da tensão dos engonços do títere. Quando a levei a sua casa, por peças interiores, numa profissão cuja idumentária reduz-se a essa sumariedade, lhe fazia falta, limpas. Ela voltou para a rua, enquanto me entendia com Tengo Miedo. Tengo Miedo sentado exatamente nesse mesmo lugar, estava e permaneceu. Donde, parecia um personagem cujo destino o todo-poderoso se olvidara de escrever, e ele fazia de tudo para deixar a margem e se afogar no caudaloso lento, em cujo fundo rolam os seixos.
Como pretendia ele?
Escrever textos que atuassem sobre a profundeza dos seres e estabelecer neste seres comportamentos, apesar do caráter ou da sua falta.
Era possível?
Sim. Sua grande cobaia, Mama, ignorava, mas já a fizera sentir, além da ardência, uma pequena diarreia.
Algo para além de manifestações fisiológicas, por exemplo ideológicas?
Ainda improvável, pois os comportamentos sociais, culturais estão em círculos menos profundos, e são amiúde potencializados por manifestações intestinais. Mas sem poder provar - pois para tanto teria que acreditar no que disse Vivia como verdadeiro - crê que tenha influenciado diretamente no voto que Vivia depositou em Marina Silva para presidenta.
Como Tengo Miedo explicava Karl Marx?
Para Tengo, como se lê acima, a cultura, a ideologia, etc dependem mais da flora intestinal que das profundezas espirituais ou da psique. Tengo Miedo sabia que isso não refutava Marx, afirma e ultrapassa. Por isso Tengo Miedo afirma que, o começo do Manifesto Comunista é bastante dinâmico, alegre, vibrante e pra cima, uma verdadeira ode à burguesia e do meio para o final a coisa azeda. Azeda pelas simples manifestações hemorroidais, cujas Karl as tinha cronicamente. Pensando bem é o pior mal que havia de padecer um sujeito que vivia numa biblioteca. Para Tengo Miedo, Karl Marx sem hemorroidas estaria esquecido, e muito mais lido, e faríamos mais e melhores ( esteticamente) criticas e mais inteligentes ao sistema capitalista, sendo que estas não ncarregariam a subjacência do mal vermelho.
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