27 de fev. de 2011

Por que não deste um raio, brando, ao teu viver?

Aproveitando um bloqueio deixo um poema do baiano Pedro Kilkerry musicado por Augusto de Campos e Cid Campos em Poesia é risco.


Agora sabes que sou verme.
Agora, sei da tua luz.
Se não notei minha epiderme...
É, nunca estrela eu te supus
Mas, se cantar pudesse um verme,
Eu cantaria a tua luz!

E eras assim... Por que não deste
Um raio, brando, ao teu viver?
Não te lembrava. Azul-celeste
O céu, talvez, não pôde ser...
Mas, ora! Enfim, por que não deste
Somente um raio ao teu viver?

Olho, examino-me a epiderme,
Olho e não vejo a tua luz!
Vamos que sou, talvez, um verme...
Estrela nunca eu te supus!
Olho, examino-me a epiderme...
Ceguei! ceguei da tua luz?





CIDADE CITY CITÉ

atrocaducapacaustiduplielastifeliferofugahistoriloqualubri

mendimultipliorganiperiodiplastipubliraparecipro
rustisagasimplitenaveloveravivaunivora
cidade
city
cité

augusto de campos







Nenhum comentário: