19 de fev. de 2011

Bullying.

Até onde o estado deve ser mediador das relações sociais ?
O menos possível! Gloso. O neoliberalismo quer o estado mínimo na economia, no mercado e que este próprio se regule. Aparentemente há regulação de “alto nível” no mercado mobiliário, cujos participantes sugerem resoluções de controle, é dizer: autocontrole, tentativa de minimizar vantagens indevidas devidas à desinformação do incauto, infrações fora deste âmbito, desta zona cinzenta, nebulosa; o estado usa o poder de polícia. Há também algo no mundo dos bancos, futebol e outros esportes.
O bullying numa de suas modalidades é a rejeição como atitude. Rejeita-se manifesta e explicitamente. Gosto. Pois, partir da declaração e da ciência pode-se discutir a questão.
Moisés baixou do monte dizendo que deus ordenou que nos amassemos. Nos odiamos e líder amado é líder deposto ou morto, e morte é uma chancela que cancela muitos vícios do cidadão enquanto vivo. O rejeitado pode e deve rever posições e comportamentos, para ser amado ainda em vida.
Não podemos sair de um momento histórico onde o estado era detentor de prerrogativas exorbitantes (absolutismo) para o tempo dos direitos e prerrogativas exorbitantes do cidadão (democracismo, judiciarismo) à custa dos outros cidadãos, quer dizer, poder pode, espero não ver ninguém ser julgado por botar apelido no outro. Polícia e tribunal custa uma dinheirama.
Borná, dizíamos a um menino filho de um sitiante que sempre levava à professora Terezinha um embornal cheiinho de frutas. É borná ê! É borná ê! Eramos crianças.

2 comentários:

José Gabriel disse...

Cido,
O bullying vai muito além de apelidos. É humilhação mesmo. Não sei se o estado deve intermediar essa relação, mas como professor, não deixo acontecer. Bullying pode virar espancamento na paulista com lâmpadas politicamente corretas, ou ambientalmente corretas. Quais os limites? Não sei, não sei.

cidoGalvao disse...

fala e Zé
eu não sei,
levei muita cachuleta no recreio que iam além da brincadeira. havia ódio, infelizmente é o que permeia as relaçoes humanas de um modo geral, sem prejuízo das verdadeiras amizades.
O problema da intervenção do estado, PODER DE POLÍCIA, é a generalização, por não haver outra maneira que não a democrática. havendo todo um contencioso jurídico, aonde vão se ocultar fracassos de relacionamento humano, por mera incapacidade de enfrentar a mais cruel das realidades: a rejeição. o cara é chato, quer impor liderança, mandar prender e soltar, lamber o saco do professor da auxiliar de faxina, do zelador do banheiro, da diretora, do segurança, e ser amado.
claro . espancamentos, linxamentos, escrementos humanos é coisa para os urubus de plantão. mas a coisa começa antes, começa na incapacidade de avaliar seu lugar no mundo das relaçoes sociais.
havia uma garota, que todos os domingos ( brincadeira dançante 1976) eu insistia muito em "tirá-la" para dançar. ela nunca quis. dependendo do encaminhamento isso é assédio.
quis dizer que o estado não deve ser máximo justo no que mais deveria interessar às pessoas, que é o a relação entre iguais.
ou seja, o estado sai da economia, da regulação capital X trabalho, para regular a vida privada.
este é o monumento ideológico de FHC, SERRA und consorten, quase um obelisco.

abço