8 de fev. de 2011
Bento Santiago. A ópera que é palha e aço! Palhaço.
Bento a respeito do sabor póstumo das glórias interinas, queria saber o que fere e o que cura( difere, indiferente, oferece, prefere, defere, diferenças, transfere, féretro etc) buscou nos livros e nas próprias traças que roem os livros, mas estas não sabem o quê roem, sabem que roem, sem amor ou ódio. Esse roer e esse silêncio sobre o roer, é possivelmente roer o roído. Assim que a menina roía e não comia às colheradas, cingia-lhe barcos de papel até outra borda. Por ela, Bento escreve e toca aos compiladores e aos ouvidos de um que se detém e, este o imobilizará na eternidade desapiedada: o instante.
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