6 de fev. de 2011

Homenote.

Vira e mexe aparece um Home-note. Para mim home-note é a nota que homenageia um homem. Não precisa ser macho. Só homem, humano. Elas sempre dizem bem do indivíduo. Até ai nada, neres de neres. Hoje li a homenote de um que deu e dá a vida pelo ambiente. Olho para os lados e não ouço mais o tiziu. O tiziu pousava no pendão da braqueara e fazia ti ti ti tiziu e dava um, digo um pulinho. Pois bem o tiziu, sumiu. Os bigodinhos estão nas gaiolas. Eu me deparo com a seguinte equação: o que os automóveis e outros escapes dos ambientalistas lançam no ambiente, poluem mais que a bizantina Alagoas. Ninguém fez nada pelas maritacas e elas invadiram estas paragens. As maritacas são os ratos do ar, fazem um barulho infernal, paradinhas são bonitinhas até engraçadas: verdes, qualquer coisa de vermelho e amarelo. Mas enfim houve aquele que deu a vida aos pobres, e parece que pobres brotam do nada, deve de ser por culpa do J. Serra e seu ácido desoxirribonucleico genérico, afinal tanta gente boa no mundo, todos preocupados com o outro. É a quintessência do paradoxo. Um espanto! Diria Bertolt Brecht. Para que a prefeitura tem que gastar a maior grana, não com os animais presos, mas com os administradores do Bosque, a administração consome o que era das feras. É o que se diz: o que é do homem os lobos não comem. As empresas com os caras mais criativos, altos salários, departamento jurídico, economistas ilibados, adm. formados em Havard, leram MacLuhan, John Cage, a Arte da Guerra – Estratégia militar – de Sun Tzu, tumba, créu, quemquédinheiro etc. A gente escolhe os nossos melhores representantes e todos falam em gestão transparente, de pessoas, compartilhada, inclusiva e o maldito ônibus, créu, tumba, quemquédinheiro, trash etc. Todos somos “a favor” da vida, da ávida dádiva, ou da diva grávida da dívida. Nenhuns que caibam na palma espalmada da mão - nega dá a mão, nega – estão em justaposição contrária. Digamos ou dignemo-nos a dizer: eu odeio o outro. E ai então fazer tudo ao contrário. Espero o sinal dar o verde. Paradinho no amarelo. Obsequio os melhores conhecimentos e técnicas aos meus afazeres, mas sumo pontífice, eu odeio a todos. Mas procuro a melhor palavra, uma que não puída para por, botar na frase. Faço de tudo para não fazer uma colocação. Eu não coloco. Digo: posso dizer o que penso, se me permite. Eu até gosto de alguma MPB, mas não toco para não atrapalhar alguém que goste de outra música, um silêncio de mil compassos. Meu celular não toca, vibra, certo é que vibra forte nas poucas vezes, como os corintianos. Ah! Já sei, vou construir um pousa bondades, bem no jardim de casa, vou copiar a arquitetura do Julio Cortazar; se bem que ele construiu um pousa tigres. Penso que dará ao mesmo, afinal os tigres e os bondades não existem desse lado do oceano. Sumo sacerdote! dá para acreditar numa sociedade que tem como livro de cabeceira a Arte da Guerra! Cazzo! Pur troppo não há ciò... bizarro! Bò! Cerco di capire ciò che ci circonda, migliorare...ecco!. E eu lia Lao Tsé, Tao te king, pau é no ring, jonnie mete bronha é comigo, se não tem birinight...no bar eu castigo, vamu num forfet meu bem, pra happy end é só dá pá nós no trem. Bob ê! Bob ê! Iu's the king! Mas eu li também Niccolò Machiavelli, é uma sabedoria intestinal, rameira, mas o danado daquele livro fora impresso com supostos comentários de Bonaparte o tio, tipo: o que importa são os interesses, não os direitos. Bruto o Napoleão, fácil dizer isso, as cabeças já estavam todas dentro do cesto, e a guilhotina era só uma peça para museu.

Um comentário:

José Gabriel disse...

Cido,
Visceral, Joyce e Cortázar, apesar deu ter deixado o Cortázar naquela cena maluca dele precisando de um chá, e o vizinho ali do lado, no outro prédio, e a preguiça de descer as escadas e subir as escadas, e o desmonte do outro ser, ao afirmar que erraria o chá se jogado pela janela, a melhor solução uma tábua atravessando um aparatmento a outro e a moça aceitando fazer essa loucura, desequilibrada. Fechei o livro e continua lá fechado. Acho que ainda não estou pronto.