22 de jul. de 2016

Viver

A morte é um final...  nada mais... por que então viver uma existência plana, rasa, serena, útil e funcional, seguindo como um animal a cenoura, cada vez maior, perfeita e suculenta que se nos põem à frente, para – que não seja tarde –  em dado momento perceber, que o mais importante da vida é justamente, com o nascimento, a poesia que se esperava ser, nada é mais prosaico, se o que se quer é viajar nas fronteiras dos próprios sentimentos, aonde se odeia e se ama desmedida e sem razão, e não ficar encravado nesta geografia construída, nesta bolha de ar sem ar...

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