15 de nov. de 2015

A Magnitude da Tragédia.

Magnitude da Tragédia.

O problema não está em discutir tragédias e suas magnitudes, está em discuti-la, narcisicamente, como se tratasse do tamanho do pau, dos seios, das bundas.
Ah! Eu não discuto isso! Todas são vítimas de mesmo quilate. Sim, evidente que sim. Óbvio que sim.
Esse papo que não se discute religião, política é o reducionismo necessário e suficiente para uma tragédia. O povo alemão não discutiu a ascensão de Hitler. O homem bomba não tolera discutir religião, eis a tragédia. O mercado e o tudo que se faz para baratear o preço do produto, também não se discute, é coisa de comunista, dizemque.
A metáfora que insiste em pertencer a este texto, é a discussão da relação, se não se discute, o rompimento ulula na sala de estar.
A Democracia está em discussão, queira ou não, está. Está posta à prova a transparência. As minorias sejam quais forem, como está a Democracia, não são contempladas. A maioria como instituição intransigente, não serve a outro senhor que não o esgarçamento das relações. Por outro lado, a vontade de poder se generalizou se espraiou, todos querendo “poder tudo”  sem geografias, sem alfândegas.  
Ao discutir política contemplamos a economia, o mercado por extensão e todos seu afazeres, melhoramos nossa comida, nossa habitação, nossa vida material e espiritual. Não permitindo tarifas, impostos, 4G que é 2G, e assim por diante. A construção de obras fora das especificações, fora de lugar, que desrespeitam a tudo, inclusive os peixes.
Enfim, vou pegar meu fusca, comprar umas cevas, e nisso está envolvido o Oriente Médio, a Petrobras e sua lava jato, a VW e suas falcatruas, e eu, soltando gases… será que vai parar de chover?

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