Não sou ambientalista,
mas compreendo os que reivindicam a preservação, e por não ser do
contra, aceito suas teses. Todavia acredito que chegaríamos mais
longe pela via obliqua da estética e da elegância que pela obtusa
demagogia. Ninguém ama ninguém ou belo, talvez o esplendor erótico.
Todo esse nhenhenhém
se deve ao fato de existir lei, já velha, que regulamenta o uso do
solo às margens de rios, córregos e riachos. Não sei a quantos
metros devem estar, as obras, do leito do rio. De orelhada sei que
juntando a lei federal com a municipal chega a quase 100 metros.
Entretanto o novíssimo condomínio Olhos d'Água, se avizinha ao
olho d'água que corre rumo ao ribeirão Preto. Certo é que
terraplenou à 25 centímetros dele, na verdade jogou terra no olho
d'água, autorizados por duas placas, que plantadas no local, exibem
alvarás e o que mais servir com álibi. Inútil espernear. Por
isso adianto que a campanha publicitária na hora da venda louvará o
verde, por meio de uma verde montagem, que do verde, saibam os
amantes do verde, só os olhos rasos d'água!
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