29 de mar. de 2012

Locupletemo-nos todos.



Não sou ambientalista, mas compreendo os que reivindicam a preservação, e por não ser do contra, aceito suas teses. Todavia acredito que chegaríamos mais longe pela via obliqua da estética e da elegância que pela obtusa demagogia. Ninguém ama ninguém ou belo, talvez o esplendor erótico.
Todo esse nhenhenhém se deve ao fato de existir lei, já velha, que regulamenta o uso do solo às margens de rios, córregos e riachos. Não sei a quantos metros devem estar, as obras, do leito do rio. De orelhada sei que juntando a lei federal com a municipal chega a quase 100 metros. Entretanto o novíssimo condomínio Olhos d'Água, se avizinha ao olho d'água que corre rumo ao ribeirão Preto. Certo é que terraplenou à 25 centímetros dele, na verdade jogou terra no olho d'água, autorizados por duas placas, que plantadas no local, exibem alvarás e o que mais servir com álibi. Inútil espernear. Por isso adianto que a campanha publicitária na hora da venda louvará o verde, por meio de uma verde montagem, que do verde, saibam os amantes do verde, só os olhos rasos d'água!

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