Havia até outro dia,
tapume circular num dos 'coretinhos' da Pça das Bandeiras, ele era
mequetrefe mal alinhavado, muito do malfeito. Pois não tardou a
chegar a retroescavadeira e você, como eu, pode pensar que alguém
antes desfez o malfeito! Tábua a tábua. Mas nem não sequer. À
bruta, a retro, meteu seus dentes de máquina e estraçalhou, em uma
dentada, sozinha, um pedaço do tapume. Eu vi. Vi os restos dos
compensados estraçalhados em meio à terra, que a retroescavadeira,
por andar 'de costas', não vê nada e vai quebrando e abrindo com
furor a vala, descendo pela calçada da desdita praça. Neste seu
refazer, nada se salva, nem um pedaço de calçamento. A construção
civil, reis de geração de entulhos, públicos ou privados,
persegue sua sina. Nem um isolamento caprichado. Só uma fita amarela
de árvore em árvore, soltando os nós. Um refavelamento como
cronologia inicial de uma engenharia. Claro que depois de tudo isso,
a calçada na Visconde de Inhaúma ficará um remendado remendo. Os
ladrilhos não coincidem jamais. Por isso os portugueses preferiam
pedrinhas a ladrilhos regulares. Hoje é pó, tão só pó, para
tudo que é lado. Deve ser uma equipe treinada em zelosas
desocupações, nas desmanchações de barracos. Deve de ser!
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