Absolutamente tudo comparado ao tempo universal é Efêmero. O é: a
terra, o sol, a lua e por consequência a muralha da china.
Que dizer de meu
amor, de qualquer paixão que tive, paixão que às vezes dura menos
que uma cigarra.
Qual e quanto de
meus amores e paixões se criaram isentos de vínculos fetichistas.
... que era
andaluza, e se dizia Lole, ou ainda que todo mundo queria, era a
mais bonita( do bar, da rua, da solidão) ou se parecia a grande mãe
junguiana, era o meu espelho, onde eu narciso me afoguei ao cruzar a
minha imagem, ou ainda por embriaguez de todo o anterior, ou por um
par de copos, por ser um tipo ( eu ) de macho, pela música que
sonava, para contar amanhã, pois estava tanto mais ébrio que tão-só
de cachaça.
Enfim quando fui
um ser centrado, sabedor e sensível do que podia ser para oferecer,
das minhas qualidades humanas de haver nascido depois de suposto
dilúvio, seja 10.000 anos de cultura humana.
Não estou
querendo um poeta, que por verdadeiro é Poeta e cuja poesia é
sensual. Quais poderia citar? Muitos. Um? Drummond.
Mas estou falando
de ser Poesia. Viver poesia e como atos desta, verbos, adjetivos,
rimas...
se não posso ser
uma estrofe, que direi, uma poesia.
O sujeito.
O verbo.
O pronome.
O adjunto.
Ser.
Pleno.
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