Antônio Niterói
entende as dificuldades sentidas por Kant ao se deparar com a coisa
em si, pois naquele momento não havia a liberdade necessária e
suficiente para enfrentar uma teleologia absoluta, assim permitiu que
permanecesse na coisa: algo de misterioso, teológico, como se a
coisa pudesse ser algum fora da relação humana homem|coisa, parou
por ai, dizendo que o homem produzia o conhecimento da coisa, mas que
havia a coisa, fora do conhecimento do homem. Então apareceu Hegel
com sua fenomenologia do espirito e acabou com essa história, de que
há vida cognoscente fora da relação histórica homem|coisa. Hegel
absolutizou a história. O homem. O homem é história e a história
é o homem. Um se fazendo no outro e se fazendo a si mesmo. A
história condicionada ao homem que se condiciona à história que a
ele se condiciona. Uma vez que Antônio Niterói aceitava isso se
perguntou a si e a História, como começa essa relação tão
duradoura?
Embora o Fukuyama quisesse acabar com ela, assim como Hegel
também o quis, proclamando do seio de sua genialidade, Hegel não
Fukuyama, que uma vez compreendida pelo homem sua razão pacificadora
de entendimento, o próprio entendimento da relação, fazia com que
uma vez entendida, a história se tornasse transparente, e
transparente ao homem, invisível deixava de existir. Tudo bem, todo
mundo está lotado de pretensões, mas a pergunta é como surgiu o
binômio homem|história?
É atrás disso que anda nosso detetive. E vejam com que espanto
Antônio Niterói se depara com a questão hegeliana do Senhor e do
Escravo. História por demais divertida que Antônio Niterói nos
desvelará a qualquer momento, é fascinante, pois desde logo se pode
adiantar que envolve Sartre, o Amor e coisas congêneres e seus
açúcares, que tanto nos fazem o gozo!
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