25 de ago. de 2014

Ódio.

Ódio!

O ódio jamais construiu qualquer coisa positiva. Ainda que seja tão antigo quanto a humanidade e tão destrutivo quanto boa parte de nós, ontem, hoje e sempre. Alguém disse que o ódio é a cólera dos fracos, mas tampouco os fortes se desvencilham deste terrível sentimento.
O assassinato do jornalista Foley é o símbolo de como o ódio destrói tudo e provoca mais ódio. Certo é, que não se sabe quem foi o primeiro, Foley não foi.
No Império Mediático, a imagem é fundamental, assim não só se mata, mas se exibe indecentemente e impudicamente em vídeo. Terrível. Eu não vi. Suponho.
O arcebispo egípcio de Bagdá disse, e tem parte de razão, que Washington chegou, destruiu o Iraque e aplainou o caminho para os jihadistas.
Os EUA fizeram guerras em demasia, que tão só serviram para aumentar o ódio... mas isso é só metade dos problemas... penso...
Na Síria já não entram jornalistas... porque ambos os bandos cometem atrocidades. Assim sem testemunhas o terror não aparece... dizem que usam armas químicas...
''Não tenho medo da morte, me aterra ficar amputado...” disse um sírio...
A guerra interminável na Palestina matou milhares, pior no entanto, é que o ódio foi adubado e viceja de ambos os lados... e os frutos serão ódios em penca...
A Ucrânia... idem...
Em Ferguson (USA) os negros voltam a ser carne de canhão....
Nada diferente das periferias brasileiras, de modo contumaz... e nós habituados, e alguns de nós gritam ao pelotón: Fogo!
Na África, a guerrilha de Boko Haram se descampa, sequestrando meninas, matando indefesos e rindo-se de todos.

O ódio é intolerância pura. Os motivos, banais. Não se trata de um homem odiar outro, o ódio é o sangue que vai percorrendo as veias da humanidade. Que já não é humanidade...

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