Ódio!
O
ódio jamais construiu qualquer coisa positiva. Ainda que seja tão
antigo quanto a humanidade e tão destrutivo quanto boa parte de nós,
ontem, hoje e sempre. Alguém disse que o ódio é a cólera dos
fracos, mas tampouco os fortes se desvencilham deste terrível
sentimento.
O
assassinato do jornalista Foley é o símbolo de como o ódio destrói
tudo e provoca mais ódio. Certo é, que não se sabe quem foi o
primeiro, Foley não foi.
No
Império Mediático, a imagem é fundamental, assim não só se mata,
mas se exibe indecentemente e impudicamente em vídeo. Terrível. Eu
não vi. Suponho.
O
arcebispo egípcio de Bagdá disse, e tem parte de razão, que
Washington chegou, destruiu o Iraque e aplainou o caminho para os
jihadistas.
Os
EUA fizeram guerras em demasia, que tão só serviram para aumentar o
ódio... mas isso é só metade dos problemas... penso...
Na
Síria já não entram jornalistas... porque ambos os bandos cometem
atrocidades. Assim sem testemunhas o terror não aparece... dizem que
usam armas químicas...
''Não
tenho medo da morte, me aterra ficar amputado...” disse um
sírio...
A
guerra interminável na Palestina matou milhares, pior no entanto, é
que o ódio foi adubado e viceja de ambos os lados... e os frutos
serão ódios em penca...
A
Ucrânia... idem...
Em
Ferguson (USA) os negros voltam a ser carne de canhão....
Nada
diferente das periferias brasileiras, de modo contumaz... e nós
habituados, e alguns de nós gritam ao pelotón: Fogo!
Na
África, a guerrilha de Boko Haram se descampa, sequestrando meninas,
matando indefesos e rindo-se de todos.
O
ódio é intolerância pura. Os motivos, banais. Não se trata de um
homem odiar outro, o ódio é o sangue que vai percorrendo as veias
da humanidade. Que já não é humanidade...
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